O bom Storytelling faz história

19 de novembro de 2024

Os “tipos” de storytelling

Em 1993, um instituto de pesquisa chamado “American Film Institute” decidiu incentivar as pessoas a escreverem histórias focadas no universo digital e a partir dessa iniciativa nasceu o Story Center, que foi o pontapé inicial para o estudo de metodologias na construção de um bom storytelling.

Apesar de só em 1993 o conceito surgir, as histórias são contadas desde os primórdios da humanidade. Os desenhos feitos nas cavernas contavam histórias. Aquela receita de bolo, passada de geração em geração, também foi preservada porque alguém se encarregou de contar a história da receita para outra pessoa.

Hoje temos estruturas mais completas e técnicas criativas de como contar uma boa história, e o storytelling nos traz essas possibilidades através de suas jornadas diversas:

Jornada do Idiota - aqui o “idiota” conquista seus objetivos e vence na vida, aprendendo com seus erros.

Herói por acidente - uma história é desenvolvida contando toda trajetória de luta e negação do herói, até seu momento de triunfo.

Inimigo comum - o foco é “se você não está conosco, está contra nós” fazendo as pessoas se sentirem parte de um grupo que luta contra um inimigo maior em comum.

Essas são algumas das principais técnicas utilizadas nas estratégias de comunicação, responsáveis por transformar narrativas em histórias que encantam.


Mas como as marcas têm utilizado o storytelling para gerar conexão?

Os exemplos abaixo nos ajudam a responder essa pergunta.

Em 2021 a IHARA, empresa de soluções para proteção ao cultivo, desenvolveu a série “Agricultor todo dia” que em vários episódios traz a história de agricultores e suas famílias.

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O público se identificou tanto que em 2024 lançaram uma campanha através das embalagens de cafés produzidos pela Cooperativa Cooxupé, onde elas são totalmente personalizadas e tem um QR code que leva para seis histórias de diferentes cafeicultores.

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A campanha usou o storytelling de forma literal, contando histórias reais.

Outra campanha notória é o Halloween dos Palhaços, veiculada em 2017 pelo Burger King. Nela, todos que fossem fantasiados de palhaço no dia 28 de outubro de 2017, ganhavam um WHOOPER, lanche que é carro chefe da franquia.

A campanha foi baseada em um vídeo “assustador” onde um jovem rapaz foge de alguns palhaços, e o principal deles muito parecido com o palhaço Ronald, símbolo da franquia do McDonald's.

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Veja o vídeo completo em: BURGER KING | #ScaryClownNight

Aqui, o storytelling do vídeo foi construído para manter nossa curiosidade do início ao fim, surpreendendo com um plot twist: Ronald, do McDonald's, exigindo seu Whooper.

Esses dois exemplos ilustram como contar histórias é indispensável na construção de campanhas. Elas criam uma conexão mais profunda com o público, por meio de histórias reais e narrativas que surpreendem.

Conclusão

Observamos e analisamos exemplos de como as marcas utilizam o storytelling para gerar conexão e surpreender seu público. Dito isso, o storytelling é indispensável.

Além de reter a atenção, também é parte da experiência do consumidor que a cada dia que passa valoriza mais a comunicação humanizada.

Escrito por

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Anne Elizabeth

Publicitária & Diretora Criativa

Graduada em publicidade e propaganda, e motion designer há mais de cinco anos, sou apaixonada pelo mundo criativo e as possibilidades que nele existe. Hoje, lidero a Diga com foco em resultados que fazem a diferença.

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